O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou ações extras de corte de gastos para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está avançando nas negociações com o Congresso Nacional, mas ainda não há valores ou datas definidas para o anúncio oficial.
O governo já havia antecipado contenção de R$ 15 bilhões no orçamento, por meio de bloqueios e contingenciamentos de despesas. Além disso, foi sancionada a Lei Complementar 211, que limita gastos públicos em caso de déficit primário.
Entre as medidas propostas, está também a PEC 45/2024, que prevê restrições graduais ao abono salarial de um salário mínimo pago a trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos. O Executivo busca priorizar a aprovação dessas medidas no Congresso antes de avançar em alterações no Imposto de Renda.
Em resumo, o governo federal intensifica esforços para reduzir gastos públicos e cumprir as metas fiscais, com a colaboração do Congresso sendo essencial para a efetivação dessas ações.