O presidente do Sisepe/TO, Elizeu de Santos Oliveira, disse a Maria Jalapão que não houve socos nem empurrões na reunião que resultou no seu afastamento cautelar de 30 dias. Segundo ele, o encontro tinha pauta trimestral (hotel dos servidores e orçamento de 2026), mas o afastamento foi incluído sem aviso prévio, contrariando, afirma, a exigência estatutária de 5 dias de antecedência. Elizeu relata que chegou a registrar boletim de ocorrência após, segundo diz, trocarem as fechaduras enquanto ele se ausentou momentaneamente do recinto.
O dirigente sustenta que a diretoria não respeitou a comissão de sindicância e que a decisão ocorreu antes mesmo da abertura formal do PAD, ferindo contraditório e ampla defesa. Sobre pagamentos tidos como suspeitos, afirma que passam pela diretoria financeira, não por decisão unilateral do presidente. Ele anunciou que ingressará com mandado de segurança para reaver direitos.
Na deliberação anterior, a maioria da diretoria aprovou o afastamento e a instauração do PAD, com a secretária-geral Kelismente da Silva Gomes assumindo interinamente. A direção do sindicato ainda não se manifestou sobre as novas alegações de Elizeu.