O governo federal propôs mudanças no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), permitindo que candidatos escolham entre aulas presenciais em centros de formação, cursos digitais oferecidos pela Senatran ou acompanhamento de instrutores autônomos credenciados. A medida visa reduzir custos e simplificar o processo de habilitação.
No entanto, a proposta gerou críticas da Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto), que argumenta que a medida pode comprometer a segurança viária e resultar em uma crise econômica para o setor, que emprega cerca de 300 mil trabalhadores em 15 mil empresas no país. A Feneauto defende que o foco deveria estar em fiscalização, educação e treinamento, não em flexibilizar a formação.
A proposta está atualmente em consulta pública, e a Feneauto trabalha politicamente em Brasília para construir alternativas que preservem a segurança e o papel educativo das autoescolas. O debate continua, com a expectativa de que a consulta pública abra espaço para um texto alternativo mais técnico.