A proposta de financiamento do novo Plano Nacional de Educação prevê que o total de investimento em educação alcance 11% do PIB, mas apenas 7,5% seriam recursos públicos, enquanto 3,5% viriam de iniciativa privada.
Especialistas alertam que isso representa retrocesso em relação à meta anterior, que previa 10% do PIB em recursos públicos, e questionam considerar gasto privado como parte do investimento em educação pública.
Críticos também apontam falta de clareza nas fontes de financiamento, com forte aposta em recursos do pré-sal e desvinculação de arcabouço fiscal, gerando incertezas sobre a execução.
Embora o novo plano inclua avanços, como educação ambiental e melhoria da infraestrutura escolar, as divergências sobre o financiamento colocam em dúvida a viabilidade de cumprir as metas propostas.
