Uma pesquisa que reuniu dados de 101 países concluiu que o consumo nocivo de álcool está diretamente relacionado a diversos prejuízos para a saúde mental. Entre os efeitos observados estão maior incidência de ansiedade, depressão, transtornos relacionados ao uso da substância e agravamento de quadros já existentes. O risco cresce em situações de consumo frequente ou excessivo, mas mesmo doses consideradas moderadas podem trazer impactos negativos dependendo do perfil individual.
O estudo também mostra que populações em situação de vulnerabilidade, com menor acesso a tratamento e suporte psicológico, são as mais afetadas. Os pesquisadores defendem que políticas públicas de prevenção, educação e acesso a cuidados especializados são essenciais para reduzir os danos e melhorar a qualidade de vida das pessoas.