A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar a procedência e a possível rede de distribuição do metanol que estaria contaminando bebidas em São Paulo. O caso ganhou repercussão após múltiplas intoxicações e pelo menos três mortes confirmadas.
O ministro da Justiça solicitou que seja investigada eventual ação interestadual dessa rede, justificando a atuação da PF. Também foi determinado que órgãos de defesa do consumidor promovam apurações administrativas sobre o tema.
Os registros vêm chamando atenção pela mudança de padrão observado: agora, os casos ocorrem mais em bares e restaurantes, com bebidas destiladas como gin, uísque e vodca, ao contrário do que era comum intoxicações ligadas ao consumo de álcool adulterado por pessoas em situação de vulnerabilidade.
O Ministério da Saúde adotou medidas emergenciais, como emitir nota técnica com orientação para estados e municípios, reforçar a notificação obrigatória de casos suspeitos, divulgar casos de ônus visual e outros sintomas característicos, além de subsidiar o uso do antídoto específico contra metanol.