O estudo IFGF 2024 avaliou as contas das prefeituras. Palmas tirou 0,6658 (numa escala de 0 a 1) e ficou em 22º lugar entre as capitais. A média das capitais foi 0,7888; a média do Brasil, 0,6531.
O ponto forte foi a Autonomia: nota 1,0000. Em palavras simples, a cidade consegue pagar suas despesas básicas com dinheiro que ela mesma arrecada (impostos e taxas locais).
Os pontos a melhorar:
• Gastos com pessoal: 0,4763 — a folha está pesada em relação ao que o município arrecada.
• Investimentos: 0,6560 — há menos obras e compras de equipamentos do que o ideal.
• Liquidez: 0,5310 — indica aperto de caixa para pagar contas no curto prazo.
Para o economista Higor de Sousa Franco, o resultado mostra que Palmas precisa de políticas públicas melhor planejadas e de um apoio mais estratégico ao empreendedorismo — não só custear atividades, mas estimular quem produz, gera emprego e renda.
Entenda os termos (bem rápido):
• Autonomia: capacidade de bancar as despesas com a própria arrecadação.
• Gastos com pessoal: quanto a prefeitura gasta com servidores.
• Investimentos: dinheiro em obras, máquinas, escolas, postos de saúde etc.
• Liquidez: fôlego no caixa para pagar as contas em dia.