A China alcançou um marco histórico ao entrar, pela primeira vez, no top 10 do Índice Global de Inovação de 2025, divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O país, que no ano anterior ocupava a 11ª posição, superou a Alemanha e agora aparece entre as dez nações mais inovadoras do planeta. Essa conquista reflete um esforço contínuo e consistente em ciência, tecnologia e pesquisa, resultado de anos de investimentos pesados em universidades, centros de pesquisa e incentivo à indústria tecnológica.
Hoje, a China responde por cerca de 25% dos pedidos de patentes internacionais em todo o mundo, um dado que evidencia não apenas sua capacidade de desenvolver novas ideias, mas também de transformar conhecimento em soluções práticas e aplicáveis ao mercado. O ranking, que avalia fatores como capital humano, infraestrutura, ambiente de negócios e produção científica, coloca o país ao lado de potências tradicionais da inovação, como Suíça, Suécia, Estados Unidos, Coreia do Sul e Cingapura.
Mais do que uma posição em um relatório, a entrada nesse seleto grupo sinaliza que a inovação chinesa atingiu um nível de sofisticação que antes era quase exclusivo das economias ocidentais mais desenvolvidas. É também um alerta para países como a Alemanha, que caiu no ranking, de que a corrida pela liderança em inovação está cada vez mais competitiva. Apesar do ritmo global de avanços dar sinais de desaceleração, o movimento da China mostra que a aposta em ciência e tecnologia continua sendo um caminho sólido para quem busca protagonismo no cenário internacional.